Ljubomir Stanisic
Chef
Nascido em Sarajevo, Ljubomir Stanisic chegou a Portugal em 1997. Abriu o primeiro restaurante em 2004, em Cascais, onde desde logo conquistou vários prémios. Em janeiro de 2009, inaugurou o seu primeiro restaurante em Lisboa, 100 Maneiras, com um menu único de degustação e, um ano depois, o Bistro 100 Maneiras, considerado o melhor restaurante do mundo pela prestigiada revista Monocle em 2017. Entre março de 2016 e junho de 2019, foi chefe consultor no Six Senses Douro Valley. É autor de cinco livros e um “chefe-celebridade” desde 2011, quando foi jurado do primeiro Masterchef Portugal. Co-autor e protagonista do programa Papa Quilómetros, exibido na Fox International Channels por toda a Europa, desde 2017 que assumiu a apresentação do programa Pesadelo na Cozinha, recordista de audiências e cuja terceira temporada foi emitida entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2020. Em fevereiro de 2019, abriu o novo 100 Maneiras, no Bairro Alto, um projeto planeado durante 4 anos e que é a consolidação de Ljubo, enquanto homem e cozinheiro, e do 100 Maneiras, enquanto marca única na gastronomia – restaurante que, no mesmo ano, foi incluído na primeira lista 50 Best Discovery, promovida pela organização dos renomados The World’s 50 Best (uma das distinções internacionais mais importantes no mundo da restauração) . Em julho, abriu o restaurante Líquen, no Furnas Lake Resort, em São Miguel (Açores), com uma abordagem local, saudável e sustentável. Um projeto pensado primeiro para criar raízes, e, mais tarde, para ganhar asas e se mover à medida das vontades do chefe, para crescer com ele, em formato pop-up, permitindo-lhe descobrir o melhor dos Açores.
Créditos Fotográficos:
® Fabrice Demoulin / 100 Maneiras
® Sérgio Rosário / 100 Cocktails 100 Maneiras
O POSTER de Ljubomir Stanisic
O poster de Ljubomir Stanisic é de todos e para os todos os que fazem parte da sua equipa. Fala sobre a atualidade, fala sobre as pessoas que estão à nossa volta, de 16 nacionalidades diferentes.
“Antes das contas, os rostos. Antes dos números, constantes e impiedosos, as almas, que se querem nobres e serenas.
Antes do medo do amanhã, as pessoas do presente. Antes de tudo, todos.
No 100 Maneiras, somos oitenta, mas somos bem mais que dígitos. Há caras que nunca ninguém vê. Corações que ninguém sente.
No 100, somos todos, os que todos os dias lutam – pela sobrevivência, pela justiça, pela arte, pela cultura, pelo país.
Somos os que se recusam a deixar morrer aquilo que nos define: o prazer de dar, o prazer de receber.
Somos os que dão a cara e os que ficam nos bastidores.
Somos um país inteiro com muitas línguas.
Somos o mundo todo com muitas nações dentro.
Somos carne e osso. Sangue que se bombeia a quente.
Somos nós, as pessoas. Nós, o mundo. E o Mundo em nós!”