29 Set Collective Suicide: “Estar no POSTER deu-nos vontade para continuar”
Denunciar o impacto negativo do ser humano no planeta é o seu grande objetivo, e estar presente no POSTER permitiu dar voz a esta causa para que todos a pudessem conhecer. O Collective Suicide transformou um esboço num dos posters vencedores da Open Call, transmitindo as suas ideias e ganhando ainda mais vontade de trabalhar e levar mais coisas para a rua.
Falem-nos um pouco do coletivo. Como é que nasce e onde quer estar no mundo da Ilustração?
O coletivo nasceu da necessidade de denunciar o impacto negativo do ser humano no planeta e de provocar uma reflexão sobre esta situação. No fundo, não vimos propor nenhuma solução, até porque já não acreditamos que haja forma de reverter o que está feito. Acreditamos sim, que a única forma de salvar o planeta possa ser o suicídio coletivo. Utilizamos a ilustração, mas sempre como um dos meios para transmitir as nossas ideias, não mais que isso.
Que atitudes da nossa sociedade caminham para um Collective Suicide?
Pois, enquanto estamos a apelar ao suicídio, reparamos que já o estamos a cometer a pouco e pouco enquanto continuamos a não separar o lixo, a criar desperdício, a não respeitar a natureza.
O que vos motivou a participar na Open Call?
O poster com que concorremos já estava esboçado há algum tempo, quando nos cruzamos com a vossa open call achamos que poderia ser um bom motivo para o terminar e para o divulgar. E assim foi.
Como reagiram à notícia de que tinham sido um dos 10 vencedores?
O projeto está bem no início, há muitas ideias a fervilhar, mas que ainda não foram desenvolvidas. Estar no Poster deu-nos, sobretudo, vontade para continuar a trabalhar e trazer mais coisas para a rua.
Como é que veem este tipo de iniciativa alinhado com a vossa missão?
Faz todo o sentido dar espaço e dar apoio para que se possam usar as ruas como suporte a este meio de comunicação, ainda mais nesta era que vive muito do digital. Esperamos que esta iniciativa contribua para entusiasmar e motivar, para que se continue a produzir e a dar voz às ruas.
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