Adriano de Sousa Lopes foi um dos primeiros artistas portugueses a adotar práticas impressionistas. Começou por se interessar por fantasiosas narrativas lendárias e por momentos épicos da História de Portugal, inspirando-se em estéticas simbolistas. Mas, em 1903, ao ir estudar para Paris com o pensionato Valmor, deixou-se seduzir pelos impressionismos e por artistas como Monet e Besnard.
Em 1917, realiza a sua primeira exposição individual em Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Nesse mesmo ano, Sousa Lopes, pintor histórico de formação, alista-se como artista oficial do Corpo Expedicionário Português na I Guerra Mundial.
Em 1929 e até 1944, sucede a Columbano Bordalo Pinheiro no cargo de diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea, a partir de então fixa-se definitivamente em Lisboa. Um conjunto significativo das fases fundamentais da obra de Sousa Lopes integra a coleção do MNAC-MC, tendo realizado em 2015 sendo a primeira exposição monográfica do autor no museu que dirigiu.