Cecil Beaton

Fotógrafo

Se alguma vez a Fotografia necessitasse de um símbolo, Cecil Beaton seria sem qualquer sombra de dúvida o primeiro, e o mais consensual, algo que o próprio detestaria como nota biográfica.

É considerado de forma universal como o mais extraordinário exemplo de ecletismo na história da Fotografia, como também na direção artística, produção audiovisual, cenografia, traje, ilustração, literatura e até de Design de Interiores. É o grande fotógrafo do Século XX, que atravessa o tempo e consegue a mesma excelência e olhar particularmente original e singular nos teatros de guerra entre 1939-45, como anteriormente e posteriormente em Hollywood, onde cria do zero uma dinastia de estilo com Gary Cooper ou Fred Astaire, dominando a indústria do cinema até chegar a My Fair Lady com o espetáculo de coreografias visuais que imagina para Audrey Hepburn.

Torna-se o fotógrafo oficial da coroação de Isabel II, e fotografa ao longo de décadas toda uma geração de atores e atrizes, escritores e artistas, e os seus famosos Bright Young Things, a geração de aristocratas britânicos que traçaram os destinos do país e império.

É o artista multidisciplinar por excelência, que tem num dos seus primeiros empregos oficiais, entre comissões privadas e photo shoots para a VOGUE, como fotógrafo do Ministério da Informação Britânico, a oportunidade de criar um portfolio de quase 7.000 negativos que retratam o esforço de guerra dos Aliados e o trabalho de campo no Reino Unido que permitiria a execução das operações no teatro do conflito na Europa Continental mas também no Império Britânico de África à Ásia.

A fotografia é cedida pela primeira vez para exibição pública pela generosidade do Imperial War Museum de Londres.

O POSTER DE CECIL BEATON