Nuno Viegas
Artista
Nuno Viegas, também conhecido por Metis, é um artista português nascido em Faro (1985) e criado em Quarteira. Fundador do coletivo Policromia Crew, iniciou a sua jornada artística através do graffiti em 1999.
Depois de terminar os seus estudos em Artes Visuais na Universidade do Algarve, mudou-se para Roterdão, nos Países Baixos (2014), onde descobriu uma nova identidade artística e começou a desenvolver as suas pinturas fortemente influenciadas pelo movimento do graffiti. Este tem sido o ponto focal da produção artística e sua maior fonte de inspiração.
Nuno apresenta-nos um contraste entre a realidade visualmente agressiva e por vezes suja do graffiti tradicional com uma representação pacífica e limpa nas suas obras. A abordagem deste tema é uma homenagem contínua a todos aqueles que dedicam parte das suas vidas a este movimento. Graffiti Writers mantém o movimento real e vivo numa época em que a definição do graffiti tende a se confundir e misturar com a Street Art.
Em 2016, Nuno trabalhou com a Street Art Today em Amesterdão, que lançou o artista na cena da arte urbana rapidamente, chamando a atenção do Urban Nation Berlin – Museu de Arte Urbana Contemporânea. Ao longo dos anos seguintes, o artista tem trabalhado com Yasha Young Projects, Graffiti Prints, Thinkspace Gallery entre outros nomes de destaque no meio da arte urbana, e agora podemos ver seu trabalho pelas paredes e espaços de arte em todo o mundo, sempre com o objetivo de melhorar e de se mover em direção ao seu sonho – taggar a lua.
No final de 2019, Nuno regressa à sua cidade natal, Quarteira, em Portugal, onde trabalha atualmente.
O POSTER DE NUNO VIEGAS
Esta obra segue o discurso do Artista sobre o graffiti e apresenta-nos uma das suas mais aclamadas personagens, uma ¨Shirt Mask¨, que retrata um Writer, um ser que pinta graffiti nas nossas cidades sob anonimato. Ao estilo de René Magritte que pinta um cachimbo e por baixo escreve ¨ceci n’est pas une pipe¨ (Isto não é um cachimbo), O artista Quarteirense retrata o graffiti constantemente afirmando que ¨Isto não é graffiti”