Polar

Polar pode considerar-se um discípulo da pintura de paisagem. Tendo começado com uma abordagem clássica da letra, a sua arte foi evoluindo para o abstrato, indo beber inspiração ao trabalho de mestres como o artista argentino Julio Le Parc, aos encontros fortuitos e às viagens para criar a sua própria linguagem visual. Recompõe subtilmente as memórias do seu percurso – por vezes, muito pessoal, quase espiritual – estendendo-se em ondas de uma circularidade perfeita de camadas visuais ao psicadelismo contemporâneo.