04 Dez SAYGRRR: Meias que contam estórias de Pedalar
Da paixão de dois amigos pelo ciclismo nasceu em 2017 a SAYGRRR!, uma marca de design de meias para a prática da modalidade. Nesta peça, André e Daniel veem uma forma de sentir o entusiasmo, a glória e o estilo das corridas das lendas que inspiram as suas coleções. Foi numa Tour pelo Instagram que descobriram o Poster.
Como é que nasce a ideia de criar uma marca de design de meias de ciclismo?
A marca foi projetada em 2016, os primeiros testes foram feitos em 2017 e a primeira coleção ficou disponível para o público em fevereiro de 2018. Foi o resultado do encontro de dois amigos de longa data, ambos de idades e de áreas profissionais distintas, mas com um forte interesse comum na cultura e estética do ciclismo. A SAYGRRR! é a materialização da nossa criatividade e ideologia combinadas com o ciclismo.
O que é que ela se propõe trazer ao mercado?
No mundo da roupa desportiva de ciclismo, encontramos produtos que respondem às necessidades da modalidade das mais variadas maneiras. Contudo, compreendemos que a roupa deve ser muito mais do que uma “segunda camada” ou um mero apetrecho técnico. Através do arquétipo de meia, a SAYGRRR! propõe-se contar estórias do mundo do ciclismo e motivar a prática desta modalidade centenária.
Que balanço fazem destes dois anos?
Enquanto marca, o balanço mais interessante é o número de pessoas que temos conhecido apaixonadas pelo ciclismo e com uma enorme consciência da sua importância. Tem sido muito recompensador ver como as pessoas interagem com os nossos produtos e valorizam a marca através da sua experiência pessoal. Sabemos que criar uma marca demora o seu tempo — é um processo gradual de crescimento.
Que glórias do ciclismo gostariam de ter calçado ou vir a calçar?
A nossa principal fonte de inspiração vem dos atletas, das provas e dos locais que tornam o ciclismo um desporto ímpar. Há sempre mais a descobrir e a aprofundar sobre a história antiga e contemporânea do ciclismo. Ainda há uns dias descobrimos que o recorde-hora em Penny Farthing está por ser batido desde 1886… Para mencionar apenas alguns dos atletas que mais admiramos, podíamos falar de Bernard Hinault, Eddy Merckx, Fausto Coppi, Jacques Anquetil, Raymond Poulidor e Tom Simpson. São ciclistas que capturaram a glória, o entusiasmo e o estilo das corridas de ciclismo.
Qual foi a ideia por detrás do vosso poster?
O nosso conceito foi fazer algo divertido e brincar connosco e com o nosso produto — a meia de ciclismo. Apesar de efetivamente ser apresentado e promovido um produto, houve o cuidado de retirar qualquer grafismo que remetesse diretamente para uma marca comercial e que desse depuramento se exibisse a meia na sua forma mais básica. A cor do fundo foi pensada para contrastar com a meia branca e chamar a atenção do público. Em primeiro plano, mas com uma escala de “detalhe”, foi desenhado um “DOGGY” irrequieto e irreverente, que funciona como elemento provocatório.
Que reação esperam que as pessoas tenham ao vê-lo?
Esperamos que se sintam cativadas pelo grafismo simples, mas divertido do poster. O “DOGGY” é o elemento que queremos que faça sorrir o observador.
Já tinham ouvido falar da iniciativa? O que vos levou a participar?
Ficamos a conhecer o Poster pelo Instagram. O que nos levou a participar foi a oportunidade de poder arriscar e apresentar um conceito invulgar, mas que ao mesmo tempo nos permitisse refletir na nossa identidade como marca.
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